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Polícia Civil Operação que parou vias expressas no Rio nesta terça teve 20 presos Tiroteio em ação da Polícia Civil no Complexo de Israel causou pânico 314t5q

Publicado 11/06/2025
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A operação da Polícia Civil em comunidades da zona norte do Rio de Janeiro nesta terça-feira (10) resultou em 20 criminosos presos, apreensão de oito fuzis, duas pistolas, granadas e coquetéis molotov, além de drogas. A ação mirou uma organização que controla a região nomeada por criminosos como Complexo de Israel, que inclui Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau. n2f4d

Segundo a Polícia Civil, o planejamento da ação levou sete meses e resultou na identificação de 44 traficantes sem mandados de prisão anteriores. A operação é parede de uma série de ações voltadas ao desmantelamento da estrutura criminosa do Terceiro Comando Puro (T) na região, facção que controla o complexo de comunidades.

A troca de tiros entre policiais e criminosos fez com que a Avenida Brasil, a principal via expressa da cidade, e a Linha Vermelha, fossem fechada por cerca de uma hora e 30 minutos, enquanto as forças de segurança do Estado entravam nas comunidades da região, que é comandada por Álvaro Malaquias Santos Rosa, o Peixão, o criminoso mais procurado do Rio.

As localidades ficam em uma área cortada por vias importantes da região metropolitana do Rio de Janeiro, e o tiroteio levou pânico aos cidadãos que faziam seus deslocamentos de rotina no período da manhã. Motoristas de carros, caminhões e motociclistas chegaram a abandonar os veículos para buscar abrigo na mureta de cimento que divide as pistas das vias expressas; enquanto ageiros de ônibus dividiam espaço no chão dos coletivos para fugir das balas. 

Ao menos duas pessoas foram feridas em ônibus: um era motorista e trafegava pela Linha Vermelha, e o outro era um ageiro que estava na Avenida Brasil. O condutor seguia internado, com quadro de saúde estável, no início da noite e aguardava cirurgia no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN). Outras duas pessoas foram baleadas durante a operação e também encaminhadas para o HMAPN.

Escolas e postos de saúde do complexo ficaram fechados por medida de segurança e mais de 50 linhas de ônibus urbanos e intermunicipais tiveram o trajeto alterado, por causa do fechamento da Avenida Brasil e do riscos para a população. Sobre os transtornos provocados à população, o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, disse que "esse estado de coisas" não é provocado pela polícia.

“Os causadores destes ataques que interferem na rotina da população são esses narcoterroristas que atiram deliberadamente contra trabalhadores, em vias de grande circulação, a fim de cessar as ações das forças de segurança", disse Curi. "As investigações tiraram esses marginais do anonimato, e, agora, eles não ficarão mais tranquilos, não vão dormir tranquilos. Estamos gerando para eles a mesma intranquilidade que eles geram para a população de bem, o morador da comunidade, que é oprimido 24 horas por dia”.

De acordo com a Polícia Civil, a facção impõe seu domínio com o uso de barricadas, drones para monitoramento das forças de segurança, toque de recolher e monopólio de serviços públicos, além de promover intolerância religiosa. Peixão, chefe da organização criminosa, se declara evangélico. 

Ataque a aeronaves
Segundo a polícia, o traficante promove a intimidação sistemática de moradores, expulsão de rivais, ataques a agentes de segurança e ações coordenadas para impedir operações policiais. Foi identificado pelas investigações um grupo responsável pelo monitoramento de viaturas, queima de ônibus e organização de protestos simulados com o objetivo de obstruir o trabalho policial. Também foi apontada a existência de um núcleo especializado em tentar abater aeronaves policiais, com armamento pesado e treinamento específico, informou a corporação.

“Eles ficavam em oito pontos específicos da comunidade, em locais protegidos, com seteiras, com fuzis e lunetas. A função deles era só atirar nos helicópteros que se aproximavam. Para se ter ideia, nós últimos cinco anos, foram mais de 70 ataques às nossas aeronaves”, explicou Felipe Curi.

Uma construção irregular dos traficantes foi demolida, conforme autorização judicial. Era uma torre utilizada pelos bandidos para atacar a polícia, instalada em uma falsa igreja de três andares para despistar as forças de segurança. Nesse lugar com visão privilegiada, os criminosos se escondiam para atacar as forças de segurança do Estado.

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