Os aeroportos de Cacoal e Vilhena, em Rondônia, foram incluídos na primeira etapa do programa AmpliAR, lançado pelo governo federal com o objetivo de modernizar a infraestrutura da aviação regional por meio de concessões à iniciativa privada. A medida integra o esforço nacional para tornar operacionais e rentáveis terminais considerados deficitários, atraindo investimentos e ampliando a conectividade aérea no interior do país. 2r1cm

A proposta, coordenada pelo Ministério de Portos e Aeroportos, prevê um investimento inicial total de R$ 1,35 bilhão, com média de R$ 77 milhões por aeroporto. Os recursos permitirão melhorias estruturais, ampliação da capacidade de operação, aumento na frequência de voos e segurança, além de maior e a serviços essenciais, como o transporte de pacientes, medicamentos e o atendimento a comunidades de difícil o.

O modelo de concessão do AmpliAR é voltado para empresas que já operam no setor aéreo e que assumirão, mediante aditivos contratuais, a gestão dos aeroportos selecionados. A expectativa é que os contratos estejam ajustados até o fim do ano, após o recebimento das propostas previsto para setembro.

Além de fomentar o turismo e facilitar as viagens de negócios, o programa tem impacto direto na economia regional. A modernização dos terminais amplia a capacidade logística, fortalece o setor de serviços e abre novas oportunidades comerciais. Também atende a demandas estratégicas como a supervisão ambiental e o apoio a áreas indígenas isoladas.

Na lista da primeira fase, além dos terminais de Cacoal e Vilhena, estão outros 17 aeroportos localizados em estados das regiões Norte e Nordeste, como Itaituba (PA), Barcelos (AM), Barreirinhas (MA) e Serra Talhada (PE). O AmpliAR faz parte de uma meta mais ampla do governo federal, que pretende construir ou requalificar mais de 100 aeroportos regionais nos próximos cinco anos.